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Mostrando postagens de 2012

Eu vivo a minha contemporaneidade

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Vencendo Barreiras/Ilustração Edilberto Jr Imaginar que estamos crescendo como cidadãos e vivendo a nossa tão propalada contemporaneidade, é uma temeridade e, antes de qualquer coisa uma falta de conhecimento e critério técnico neste julgamento, de visão prosaica de que evoluímos enquanto pessoas, enquanto sujeitos civilizados; mas, não é bem assim: estamos anos luz de atraso se nos compararmos a outras nações, outros povos, outras formas de governo, de cidadania, de municipalidade, de evolucionismo cultural. É bem verdade que vivemos numa democracia, correto? errado.  Alguém pode até dizer que temos liberdade para ir e vir em circulação pelo país sem sermos incomodados, verdade? verdade. Mas, também é verdade que a lei não controla o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas em nossas estradas que continuam sendo palco de morte de inúmeras vítimas de bêbados e de criminosos ao volante em finais de semanas e feriados prolongados. É bem verdade que a lei também, não pune o

Direitos ou não?

  Ninguém me censure que eu não simpatize com as causas sociais; que não haja inclinação da minha parte para apoiar as minorias em relação aos benefícios e as não sei das quantas bolsas para ajudar os desempregados e os pais com filhos  em idade escolar frequentando regularmente os bancos escolares.    Sempre defendi com unhas e dentes as questões relacionadas à cidadania e aos direitos dos excluídos, e em sua totalidade negros e índios e seus descendentes, mas, são tantos os paparicos e as oportunidades oferecidas às minorias pelo governo federal, com leis que garantem cotas de ingresso nas universidades públicas para negros e índios, cotas de emprego nas empresas para negros, ciganos e índios, que estou me sentindo rejeitado, renegado por um estado paternalista com o lobby e o engano, a constituição de 1988 que o diga com o todo o caos criado por ela, deixando o país de mãos atadas com uma constituição cheia de artigos, mais parecendo uma colcha de retalhos.     A hipocrisia e

A respeito do Orçamento Democrático

O governo do Estado da Paraíba realizou neste Sábado 19/05/12 na cidade de Sousa/PB o evento popular do Orçamento Democrático nas dependências do Sousa Ideal Clube trazendo toda a equipe de governo para a cidade de Sousa e Região (Secretários, diretores, presidentes de autarquias estaduais, comando da Polícia Militar) além do próprio governador Ricardo Coutinho. Uma grande equipe de assessores veio para auxiliar no gerenciamento do processo de realização do evento do Orçamento participativo que teve a presença de mais de 20 cidades da região e, foi um grande sucesso. O prefeito de Sousa Fábio Tyrone anfitrião da festa, o deputado Lindolfo Pires e vários prefeitos se faziam presentes. Uma coisa me deixou intrigado: O povo não sabe o que é Orçamento Democrático. Não sabe o que é Orçamento Participativo. Não sabe o que é Transparência. Democracia. Respeito. Cidadania. Não sabe o que é uma manifestação popular, nem como se portar em um evento desta envergadura que através da Internet es

O Fazer Cultural

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Edilberto no lançamento do seu livro O fazer cultural é uma atividade que muitos não tem ideia do que seja, e nem da sua importancia em nossos dias, por sua relevância em difundir a cultura provocando o desenvolvimento da sociedade através da percepção crítica dos indivíduos a partir de uma visão própria acerca de suas crenças, seus mitos, suas tradições, seus equipamentos e suas expressões culturais como sua dança e seu canto, sua musicalidade, seus costumes e seu folclore. O fazer cultural não tem nada haver com o exercício de um ofício, como a produção de um pedreiro, um carpinteiro, um motorista, um serralheiro, uma costureira, um capoteiro, ou coisas deste tipo; isto, definitivamente não faz parte do fazer cultural, muito embora, exista pessoas que acreditam que fazer cultura seja pregar um prego, apertar um parafuso, dirigir uma carroça, colar cartazes e outras coisas que não dizem nada do que é o fazer cultural. Quem pensa desta forma não avançou, não evoluiu ou sequer

"Cultura é regra, arte é excessão"

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A ideia de que cultura é apenas uma expressão ligada a arte e seus expoentes como a música, as artes cênicas, ao artesanato e somente isto, é uma ideia completamente errada. A cultura é toda a representatividade e simbolismo que norteia a vida do ser social, seu modo de agir e de pensar, sua ideia de transformação, de crescimento em meio a um mundo de civilidade; é a soma de todos os fatores culturais absorvidos pela humanidade na sua trajetória evolutiva em todo seu contexto sócio-histórico. "Cultura é regra, arte é excessão!" O neoevolucionismo cultural vem aproximando os povos através da nova interação entre as diferentes culturas das etnias e dos povos, promovendo a diversidade cultural e a transversalidade das ideias para valorização das culturas e do próprio homem livre de preconceitos e alienação moral; resgatando as tradições e expressões culturais de diferentes povos. Os povos expressaram a sua arte ao longo do tempo com seus maracatus, caboclinhos, congo

As portas estão fechando...

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As portas estão se fechando, como os caminhos, as janelas e as trilhas e qualquer perspectiva de mudança em se tratando de bem estar social do cidadão e de todo aquele que faz parte da legião de desempregados neste país de proporções continentais chamado Brasil.  As dificuldades estão aí para tristeza das famílias brasileiras com uma situação totalmente adversa para o trabalhador que vê a cada dia que passa, a sua jornada de trabalho reduzida como também o seu salário, onde quanto mais se produz menos se ganha. As empresas estão cada vez mais seletivas e exigentes quanto a capacitação de seus funcionários e cada vez mais, reduzindo benefícios e salários e, em consequência disso fechando postos de trabalho e fábricas, fazendo valer a teoria do capital volátil quando o capital é circulante em tempos de globalização, de especulação financeira nos mercados de ações quando o dinheiro vale mais que qualquer investimento em desenvolvimento deste ou daquele setor produtivo, preferindo

Maria vai com as outras...

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A culpa é do sistema neoliberal. A culpa é do capitalismo e da alienação do consumo: minha nêga não quer mais usar produto algum que não esteja em voga na mídia televisiva, que não esteja nos circuitos da moda. Para ela o produto que vai usar tem que ter a aprovação de uma Gisele Bundchen, uma Top Model de renome feito Ana Hickman e de especialistas "Personal Stylers" e toda sua frescura e despropósito junto.   - Vou largar da mulher!  Para ela, até a carne tem que ter griffe. De tanto ouvir falar num restaurante chamado a griffe da carne, ela botou na cabeça que até para comer carne tem que ter etiqueta. Falei para ela que  quem inventou etiqueta foram os ingleses e de nada adiantou, pois, a vaca de lá ficou louca e manchou a etiqueta de uma forma, que eles foram obrigados a baixar a cabeça e a arrogância, comprando filé de outros mercados para não roer o osso da "Vaca louca" de seus rebanhos. Não convenci a minha mulher, que disse que de etiqueta eu nada

Reclamar por reclamar...

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Se todos somos iguais perante a lei, por que uns vão para a cadeia e outros não, pelo mesmo crime? por que uma vítima fatal, sempre é transformada em culpada para absolvição de um réu comprovadamente culpado? por que o habeas corpus para beneficiar o criminoso em potencial?  Por que a fiança para beneficiar o bêbado que comete a tragédia e o crime no trânsito, e ainda sai rindo e debochando da cara do cidadão? Por que aceitamos que a violência e a criminalidade cresça de forma assustadora em nossa cidade, em nosso bairro, em nossa rua?  Por que há menos policiais nas ruas do que nos quartéis? Por que não protestamos contra os altos impostos que pagamos e contra a falta de segurança nas ruas, instituições bancárias, em nossas estradas, nossas escolas, em nossa vida? Por que enfim, não reclamamos dos altos salários de Senadores, Deputados e políticos brasileiros que ganham salários exorbitantes e nós trabalhadores ganhamos um salário irrisório e não traduz o esforço e o conheci

E a Delegacia de Polícia Federal de Sousa?

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Em 2007 numa conversa com o deputado federal Armando Abílio no salão do Sousa Ideal Clube, eu perguntava ao deputado sobre a possibilidade de uma Delegacia de Polícia Federal ser instalada em Sousa, e o deputado Armando afirmou que estava batalhando por esta realidade em Brasília já que, por Sousa já ter uma Procuradoria Federal com uma demanda dez vezes maior que a cidade de Patos-Pb que já tinha uma delegacia de Polícia Federal e também uma demanda maior que a cidade de Caicó no vizinho estado do Rio Grande do Norte e que também perdia para Sousa na questão de demanda de processos e investigação. Cinco anos depois, estamos começando 2012 e nada, não se fala em delegacia de Polícia Federal para Sousa, embora a cidade possua um Fórum Federal com Juizado Federal, Promotoria Federal e Procuradoria Federal que nenhuma dessas cidades citadas tem, e nada de Delegacia de Polícia Federal. Será mais fácil construir um fórum e um juizado do que uma delegacia de polícia? será? pelo andar d

Panos quentes...

·          O ex-governador da Paraíba, José Maranhão, por ser piloto de avião e entender de aeronáutica, conseguiu, no início do seu governo, economizar oitenta por cento do valor de um serviço mecânico no avião do Estado, acompanhando pessoalmente o conserto da aeronave. O fato foi bem explorado pela secretaria de imprensa mostrando o lado austero do governo e ganhou as manchetes nacionais. Os bajuladores de plantão passaram a cumprimentar o governador sempre associando sua pessoa ao tema "aeronáutica". Numa visita ao sertão o governador foi recebido por várias autoridades e lá no fim da fila estava um bêbado para cumprimentá-lo. Como era recruta em bajulação ficou ouvindo os cumprimentos dos outros para copiar. Vem o primeiro e diz: - Governador Maranhão, o senhor é um verdadeiro Santos Dumont da aviação!... E outros e outros bajuladores. Governador Maranhão, o senhor é um verdadeiro falcão voador!... Governador Maranhão, o senhor é um verdadeiro condor dos ares!.