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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Xixi na rua, dá cadeia...

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Quero registrar aqui uma moção de aplauso e estima pelo gesto de extrema competência da prefeitura do Rio de Janeiro e do Recife na época do carnaval. Essas cidades proibiram que os visitantes urinassem em vias públicas e puniram com o rigor da cadeia aqueles pegos em flagrante delito. Turistas e foliões desavisados e mau acostumados foram presos nestas duas capitais, que mostraram como se faz para preservar o bem estar de sua população e despertar no cidadão um mínimo de responsabilidade na convivência em sociedade. Todos os anos na época do carnaval, apesar dos eventos serem bem estruturados com banheiros químicos, as pessoas teimam em urinar na rua, na via pública desrespeitando a lei. Aqui em Sousa, uma pessoa morreu ao tentar realizar suas necessidades fisiológicas embaixo de um palco, foi eletrocutada. No evento havia banheiros químicos como manda a lei. É necessário que o cidadão interaja com o estado para receber a p

Acorda Brasil!

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Hoje em dia muito se fala em cidadania, inclusão social, direitos sociais, direitos humanos, participação social, direitos políticos, políticas públicas, etc... O cidadão é tão paparicado em se tratando de direitos sociais; o estado se mostra tão paternalista com o indivíduo, legando direitos a estes que sequer procura entender qual a sua participação efetiva no processo social quando lhe falta o básico: trabalho e renda! dinheiro para manter sua família e a sua vida em idade produtiva. O cidadão da zona rural não sabe mais o que é uma enxada, um fogo de broca ou como consertar uma serca, não sabe mais montar um cavalo ou tocar uma boiada ou amansar um burro brabo, mas sabe pilotar uma motocicleta ou armar uma bela rede na varanda assistindo o Big Brother da Globo à luz das estrelas. Os benefícios oferecidos pelo governo federal são inúmeros: Bolsa-família, Garantia Safra, Seguro-defeso na época da piracema, da reproduçã

A Pedofilia é Crime.

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A sociedade sousense precisa reagir e se manifestar de forma pacífica mas incisiva contra essa onda de crimes envolvendo crianças e adolescentes de nossa região vítimas de maníacos e pedófilos. Todos os dias a mídia enche suas páginas policiais com notícias chocantes e revoltantes sobre a prostituição infantil, estupros, maus tratos e toda sorte contra meninas e meninos indefesos, que tem na maioria das vezes os próprios pais como culpados da violência sofrida por eles. A sociedade não pode ficar calada. Não podemos esperar apenas pela ação policial e as penalidades da lei; é preciso uma ação conjunta de toda comunidade para coibir o crime e buscar proteção para o menor, assumindo tambem a responsabilidade pela vigilancia da integridade física de nossas crianças. Só a cadeia e o cerceamento da liberdade para os infratores da lei não vai resolver um problema secular; a pedofilia não é um crime novo, desde que o mundo é mundo essa c

Não sou Papagaio de Pirata!

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Eu não sou daqui. Eu não moro aqui! "Moro onde não mora ninguem? onde não passa ninguem? onde não vive ninguem?" Nesta cidade onde moro há bem pouco tempo, morava um marajá, um sultão das mil e um noites com suas mirabolantes ideias e seu séquito de bajuladores (indivíduos que vestiam a roupa do "laranja" assinando cheque em branco e escovavando urubu até ficar branco...) fazendo as maiores estripolias com o erário público municipal. A democracia é um caminho de liberdade que a sociedade conquistou com muito sacrifício e muito sofrimento através dos tempos, com muitos mártires no seu caminho, na sua memória e na sua história. Na Paraíba e em Sousa vive-se um momento de burrice, em função de desmemoriados que servindo de "Outdoors" ambulantes esquecem que outrora nossa cidade vivia nas páginas policiais e nos tribunais de justiça (com o antigo administrador público) gast

Natureza Canora..

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Da janela de casa eu vejo com uma imensa felicidade um bando de Pardais brincando ao sol num bater de asas constante, em meio a um delicioso banho de areia no calçamento de paralelepípedo que pavimenta a rua em que moro. Os pardais não estão sozinhos nesta sua festa e banho de sol, tem a companhia de um casal de rolinha "asa branca" e tambem de "caldo de Feijão", sem falar nos bem-ti-vis e anús que frequentam o mesmo local, pulando do galho de árvores próximas para o reluzente chão. Nem sempre foi assim, até bem pouco tempo era quse impossível observar a liberdade desses bichos na vizinhança, pois a educação vigente era a de que devíamos matar, exterminar... o que tem para comer em um pardal ou numa rolinha? Gaiola vai e gaiola vem, alçapões e armadilhas para pegar esses pobres pássaros era o que mais se via entre a meninada; hoje não, o Ibama fiscaliza e a polícia prende aquele que infringe a lei e tei

Informação com Responsabilidade

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Não tem sentido a obrigatoriedade das coisas quando esta se torna unilateral e infiel, a balança pende para um lado só. A paixão tem que estar enraizada em tudo que se configurar arte e cultura e informação, mas tambem deve prevalescer acima de qualquer coisa o bom senso e o equilíbrio. Existe uma boa parte da imprensa sousense que usa a notícia e a informação de nosso cotidiano, para barganhar em benefício próprio, manipulando a informação com erros gramaticais grosseiros, e elementos noticiosos parciais e fabricados com o intuito de confundir a opinião pública e ao mesmo tempo agradar alguns setores em troca de favores pessoais. O jornalismo é coisa séria; não há espaço na mídia para quem se porta de maneira leviana e desleal tentando distorcer um furo jornalístico e uma notícia correta mais por malandragem que propriamente por incapacidade de checar a veracidade do fato. O tempo é implacável com maus profissionais, principa

Resgate Popular

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Os bens culturais imateriais estão com sério risco de desaparecer em função de uma política cultural de massa veiculada pela mídia nacional, com o único objetivo: ganhar dinheiro. A ganância da mídia pôe em risco a sobrevivência das manifestações populares, em risco de extinção. Em nossa cidade o que era tradicional virou peça de museu, coisa obsoleta. O carnaval de rua no centro da cidade com orquestra de frevo; os desfiles carnavalescos com passeios de blocos pelas principais ruas da cidade viraram coisa do passado, ficou para trás como uma triste lembrança de velhos carnavais que faziam história e enriqueciam a cultura do sertanejo. Os clubes tradicionais com seus salões lotados de foliões, fantasias, pierrôs e colombinas hoje não passam de velhas memórias, história para se contar ou para se guardar no silêncio. É preciso repensar o nosso carnaval, dar vida a maior festa popular brasileira com a participação de toda a socie

Como há cem anos...

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Como no século passado as oligarquias da paraíba de forma danosa tentam interferir nas manifestações populares da cidade de Sousa, principalmente no carnaval. Há quase cem anos atrás desde a década de 30 a família Gadelha e a família Pires brincam o carnaval em locais separados segundo determinação da política local, que os mantém até hoje em lados opostos; na época havia uma associação Beneficente de um lado e do outro criou-se o Sousa Ideal Clube, cada um fazendo o seu carnaval no jogo político do sertão onde quem pode mais, chora menos. Mudou alguma coisa? Não. Principalmente depois da ascensão do Sr. José Maranhão ao governo da Paraíba via tapetão, que em sua sanha de mais atrapalhar do que propriamente ajudar, tem enfiado os pés pelas mãos na condução do governo paraibano, usando a sua influência negativa para demitir jornalistas contrários à sua política mesquinha de perseguição; entregando instituições do estado a ge

Um Fardo Pesado

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O que pesa mais, um quilo de chumbo ou um quilo de penas? um saco de cimento ou uma noite mal dormida? Tenho a sensação que estamos regredindo enquanto sociedade; saímos das cavernas, do nomadismo, do rudimentarismo, da ignorância do conhecimento, e tudo continua como se estivéssemos na idade média, no barbarismo das fogueiras com as pessoas queimadas, com suas casas queimadas, com as ideias e o sentimento de liberdade sendo punidos por quem não busca usá-los para o bem comum, pela coletividade. A escravidão? acabou? ah, quer dizer que não acabou? não acabou, continua com sua mão criminosa ferindo inocentes e subjugando as pessoas no campo, nas ruelas, nos guetos e palafitas, nas estradas com a prostituição e a venda do corpo de nossas meninas desassistidas pelo Estado, sendo vítimas de leis caducas que beneficiam a impunidade e pedófilos juramentados. E a solidariedade, a cidadania, o caráter e a bondade humana? Estamos ficando velhos, vici

Antonio "Peito de Aço"

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Antonio Estrêla mais conhecido como "Antonio de Tobias", o famoso Peito de Aço apelido carinhoso que recebeu desde os tempos de colégio, orador fúnebre da cidade de Sousa. Já ouviram falar? Orador de funeral, de enterro? para muitos pode parecer estranho, mas para Antonio Estrela é uma paixão, um vício, uma necessidade. É nos enterros que ele mostra toda sua verve, enaltecendo as qualidades do defunto e a sua importância enquanto vivo. Antonio Estrêla transforma um enterro num acontecimento, tanto que já ganhou notoriedade nacional com sua oratória nos velórios e enterros da região. Jô Soares já o levou para o programa do Jô da Rede Globo. Só uma coisa tira Antonio Estrêla do sério: Sapo Cururu! Antonio "Peito de Aço" tem verdadeiro pavor a sapos! medo, fobia, ojeriza. Se tem sapos no cemitério em que vai ser enterrado o defunto, pode ser a maio autoridade local,

O Trânsito nosso de cada dia...

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Todos os dias vemos em nossa cidade um aumento considerável nos acidentes de trânsito, fruto e consequência da negligência de maus motoristas, que por desrespeito ao trânsito e aos pedestres, cometem as maiores infrações como o avanço no sinal vermelho, velocidade acima da média, embriaguês no trânsito e estacionamento em locais inadequados, contribuindo para situações de risco. A sociedade não consegue mais suportar essa carga emocional do desrespeito de motoristas e usuários do trânsito; com isso, o conflito é constante e uma briga de trânsito geralmente se torna uma tragédia. Não há como fugir de uma briga de trânsito se não há bom senso dos envolvidos; se não há organização social e leis rígidas regulamentando o trânsito nas cidades. A comunidade reivindica do poder público medidas urgente para sanar essa mazela social, mas não contribui, não dá a sua parcela de contribuição para solução do processo, continua desrespeitando

É Tempo de Carnaval

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A Prefeitura de Sousa através do Prefeito Fábio Tyrone neste dia 04/02/10 fez o repasse de R$: 13.000,00 (Treze Mil Reais) para as Escolas de Samba de nossa cidade que farão os desfiles carnavalescos dos dias 14, 15 e 16. Para se ter uma ideia do que é isso, imagine João Pessoa capital da Paraíba destina apenas R$: 4.000,00 (Quatro Mil Reais) para as agremiações carnavalescas daquela cidade. Campina Grande tambem não é diferente. Sousa hoje é a única cidade paraibana palco dos desfiles das Escolas de Samba. O evento reúne todos os anos mais de 50.000 pessoas na avenida. A cidade simplesmente para em torno dos desfiles das escolas. A magia, a fantasia, o som dos tambores, os ritmistas e passistas se misturam numa simbiose espetacular! Samba no pé, descontração, cultura popular, imaginário de cores e plumas e situações inusitadas se misturam no carnaval sousense. A paixão, a vontade de participar, de dançar, de sair de batuqueiro,

Flagrante de desrespeito ao cidadão

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A ignorância do cidadão e o desrespeito as leis e às instituições estão presentes em nosso dia como uma ferida difícil de cicatrização. A desinformação, a desobediência às leis e às transformaçõe sociais com ênfase na inclusão social, uma política educacional precária que não instrui o cidadão para inseri-lo no seio social através da alfabetização, dotando-o de conhecimento e noções de cidadania. Não há respeito às leis e ao direito coletivo, ao bem estar social, pois todo mundo pensa num mundo individual onde os direitos de cada um deve prevalescer. A sociedade vive um caos na saúde, na segurança pública, no patrimônio público, com um cidadão procurando respostas e fazendo perguntas, omitindo-se na construção de uma sociedade melhor onde a inclusão social, o direito de ir e vir de cada um seja sagrado. Como fazer uma sociedade sem a participação de todos, apenas com o monitoramento do estado? Fica difícil conviver com cidadãos

Meu Flamboyant...

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                                                        Em meio às discussões políticas do que pode ou não pode ser feito para melhorae as condições de vida da comunidade; em meio ao vandalismo que se pratica todos os dias contra o patrimônio público; em meio aos crimes cometidos contra a memória cultural da cidade pela especulação imobiliária e a implosão de casarões tombados pelo IPHAEP; numa floração ilesa de maus cidadãos  ávidos pela destruição do que é belo e tem sentido, reina esta árvore monumento com seu vermelho vivo, com as cores radiantes de sua beleza selvagem, imponente, majestosa, de uma beleza sem par,  amareladas num realce colorido com o vermelho forte de suas flores Rubro, cor de sangue, puro fogo! É preciso enxergar a natureza para sentir o quão somos pequenos diante de sua grandeza de cores, de sua diversidade, de sua exuberância.                                                         Esse Flamboyant no verão (época de começo de inverno para o sertanejo) impõe re

Barbosa da Silva, Um Show de Rádio!

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                               Um dos maiores radialistas do sertão paraibano Barbosa da Silva, está completando 37 anos de rádio a serviço da informação e do entretenimento, enriquecendo com seu vozeirão os meios de comunicação de Sousa no alto sertão e a mídia paraibana. Foram cinco anos de trabalho nos microfones da Difusora Rádio Cajazeiras e mais Trinta e Dois anos fazendo a alegria dos ouvintes da Rádio Progresso de Sousa, onde todos os dias está no batente, vestindo a camisa da emissora e levantando a bandeira do jornalismo sério, da notícia investigada, apurada e sempre procurando o furo de reportagem pelo amor à profissão que abraçou com muita dignidade e coragem. Quem o ouvia em programas jornalísticos, de entrevistas e de serviços, não o imaginava como âncora de programas musicais, de forró e brega a programas de nolstalgia. Enganou-se quem o julgou fora do sistema com o advento das emissoras de FM que passou a copiar as emissoras de rádio AM com seus programas de jornalismo