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Mostrando postagens de março, 2015

Vivemos no mundo surreal

Não estamos num mundo real onde tudo acontece de acordo com nossas conveniências, ou de nossas ações e vontades. Vivemos num mundo surreal, tal qual uma tela de Salvador Dali. É um tempo de conflitos sociais e ideológicos. O coletivo é um pesadelo individual de cada cidadão que não o enxerga em sua miopia como sendo a saída para uma vida comum. Somos seres de outro planeta, num universo que não é nosso, numa galáxia que não é nossa; orbitando entre asteróides e lixo espacial na mais desgastante e perigosa viagem que a nossa nave e seus tripulantes enfrentam rumo ao desconhecido. Estamos presos num buraco negro, sendo sugados pela sua força magnética rumo ao nada, à estática da escuridão, onde não existe frio ou calor; ventos refrescantes, brisas atenuantes, oscilações climáticas, veredas, vertentes, escolhas, brechas que possam nos oferecer opções...  Estamos no controle do mundo em meio a botões de comando, painéis de controle e mouses, chaves de partida, ignição. Somos condutore

Festival Nacional da Canção recebe inscrições

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Enviado por Redação • fevereiro 27, 2015 • EDITAIS • 0 Comentários   O Festival Nacional da Canção (Fenac) está com as inscrições abertas para sua 45ª edição, que neste ano deve entregar cerca de R$ 250 mil em premiações. Ao todo, 156 músicas serão selecionadas para as fases eliminatórias, que têm início marcado para o dia 24 de julho. Os músicos que quiserem participar podem fazer as inscrições das músicas até o dia 4 de junho. Cada participante pode inscrever quantas músicas desejar desde que as composições sejam inéditas e originais, tanto na parte musical como nos versos. O valor da inscrição é de R$ 15 por música. As fases eliminatórias serão realizadas nos dias 24 e 25 de julho em São Lourenço (MG), dias 31 de julho e 1 de agosto em Extrema (MG), 7 e 8 de agosto em Varginha (MG), 14 e 15 de agosto em São Tomé das Letras (MG), 21 e 22 de agosto em Guapé (MG) e  28 e 29 de agosto, em Três Pontas (MG). Em cada cidade se

TERRA DE CEGOS

Hoje amanheci de bode. Uma ressaca de comer papel de embrulho para me vingar do porre da carraspana da noite passada. Não, não comemorei nada, estava a fim de beber; mesmo por que não há muito o que comemorar. Comemorar o que? O carnaval? Em primeiro lugar, aqui não houve carnaval. O prefeito e sua corriola preferiram gastar o dinheiro do erário em João Pessoa, porque aqui em Sousa, o Coronelzinho não gastou nada. Sousa ficou às moscas, com suas ruas vazias, o comércio fechado, quase ninguém transitando nas ruas, becos e esquinas. Parecia estar num filme sonhado por Raul Seixas "No dia em que a terra parou..."Na verdade, segundo o aculturado gestor público "o carnaval por aqui é coisa de pobre", não se vende uma cerveja, não se gasta nada nas festas de carnaval em Sousa. Eu fico me perguntando... de onde saiu esse extraterrestre que não se reconhece como sertanejo? que não preserva  suas tradições e costumes? Desde quando rico brinca carnaval? Desde quando a burgu