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O carnaval de Sousa e a história

A história do carnaval de Sousa tem um valor imensurável. Desde meados do século passado que a cidade vivendo no apogeu de sua agricultura forte, a pecuária e a cultura do algodão e suas usinas de beneficiamento, tinha uma cultura carnavalesca forte.  Cabe aqui, fazer este resgate desta cultura e suas tradições, para não vê-la perdida sob os ventos do ostracismo e da erosão causada pelo esquecimento de suas festividades populares.  Vamos falar aqui, de carnaval.  O carnaval sousense teve seus anos dourados lá pelas décadas de 60 e 70 com o glamour da folia de momo nos bailes carnavalescos promovidos pelo Sousa Ideal Clube com suas Matinées e bailes à noite animadas pelas maiores orquestras carnavalescas. Frequentados pela elite local e com apresentações de grandes Bandas Carnavalescas como a Orquestra de Frevo do Maestro José Queiroga de Melo formada por mais de 30 músicos e cantores. A Orquestra Sonata do Maestro Manoel Gregório; a Orquestra Chaverón do Maestro e Radialista Zeil

XENOFOBIA NÃO

Quantos xenófobos, idiotas, babacas, aculturados, rançosos, odiosos, pulhas, insanos, frustrados, fracassados, pobres de espírito ainda lançarão seu ódio e a sua condenável revolta contra nós nordestinos berço desta terra chamada Brasil? Quantos ainda nos envergonharão com sua ideia absurda, neonazista, neofascista, que tanto nos entristece? Falam do Fome Zero no nordeste como se a fome no nordeste fosse endêmica de nossa região; Como se a fome não fosse mundial? Como se o desemprego não fosse um flagelo em todo o país, engrossando índices e estatísticas para decepção dos mais experientes especialistas em previsão e planejamento de gestão governamental e empresarial. Os estados do   Sul e Sudeste onde residem estas pobres criaturas que mal sabem ler, tem a fome como um dos seus maiores flagelos e em maior volume que na região nordeste.  Para seu conhecimento a Bolsa Família é um programa de governo e atinge a todos como um programa social de distribuição de renda de norte a

Que doideira é essa?

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 Doideira! O cara matou a namorada, disparando sobre ela todos os tiros que havia em sua escopeta miliciana, num misto de selvageria e brutalidade que só um animal raivoso, pode exprimir tamanha sanha assassina, tamanha vontade de matar, de despejar sua inconteste e incontida fúria no corpo da mulher com quem tinha uma relação afetiva (eram noivos...). O crime teria como causa o ciúme machista do cidadão? ou poderia ter sido um surto? um momento de loucura, como alega o assassino frente às câmeras de TV, já que o ato criminoso foi documentado em vídeo?  É, ele surtou... matou por amor. Por amor? alguem mata por amor? não é por ódio? por revolta? pela violência ou desequilíbrio emocional? Quem ama, mata? Outro cidadão ganhou as páginas policiais, quando brigou com a mulher e dela se separou. Inconformado, matou as duas filhas, a mulher e se matou. Uma mulher no Ceará, assassinou um filho autista, colocando veneno de rato no sorvete da criança e ainda tentou assassinar o ex-m

Vivemos no mundo surreal

Não estamos num mundo real onde tudo acontece de acordo com nossas conveniências, ou de nossas ações e vontades. Vivemos num mundo surreal, tal qual uma tela de Salvador Dali. É um tempo de conflitos sociais e ideológicos. O coletivo é um pesadelo individual de cada cidadão que não o enxerga em sua miopia como sendo a saída para uma vida comum. Somos seres de outro planeta, num universo que não é nosso, numa galáxia que não é nossa; orbitando entre asteróides e lixo espacial na mais desgastante e perigosa viagem que a nossa nave e seus tripulantes enfrentam rumo ao desconhecido. Estamos presos num buraco negro, sendo sugados pela sua força magnética rumo ao nada, à estática da escuridão, onde não existe frio ou calor; ventos refrescantes, brisas atenuantes, oscilações climáticas, veredas, vertentes, escolhas, brechas que possam nos oferecer opções...  Estamos no controle do mundo em meio a botões de comando, painéis de controle e mouses, chaves de partida, ignição. Somos condutore

Festival Nacional da Canção recebe inscrições

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Enviado por Redação • fevereiro 27, 2015 • EDITAIS • 0 Comentários   O Festival Nacional da Canção (Fenac) está com as inscrições abertas para sua 45ª edição, que neste ano deve entregar cerca de R$ 250 mil em premiações. Ao todo, 156 músicas serão selecionadas para as fases eliminatórias, que têm início marcado para o dia 24 de julho. Os músicos que quiserem participar podem fazer as inscrições das músicas até o dia 4 de junho. Cada participante pode inscrever quantas músicas desejar desde que as composições sejam inéditas e originais, tanto na parte musical como nos versos. O valor da inscrição é de R$ 15 por música. As fases eliminatórias serão realizadas nos dias 24 e 25 de julho em São Lourenço (MG), dias 31 de julho e 1 de agosto em Extrema (MG), 7 e 8 de agosto em Varginha (MG), 14 e 15 de agosto em São Tomé das Letras (MG), 21 e 22 de agosto em Guapé (MG) e  28 e 29 de agosto, em Três Pontas (MG). Em cada cidade se

TERRA DE CEGOS

Hoje amanheci de bode. Uma ressaca de comer papel de embrulho para me vingar do porre da carraspana da noite passada. Não, não comemorei nada, estava a fim de beber; mesmo por que não há muito o que comemorar. Comemorar o que? O carnaval? Em primeiro lugar, aqui não houve carnaval. O prefeito e sua corriola preferiram gastar o dinheiro do erário em João Pessoa, porque aqui em Sousa, o Coronelzinho não gastou nada. Sousa ficou às moscas, com suas ruas vazias, o comércio fechado, quase ninguém transitando nas ruas, becos e esquinas. Parecia estar num filme sonhado por Raul Seixas "No dia em que a terra parou..."Na verdade, segundo o aculturado gestor público "o carnaval por aqui é coisa de pobre", não se vende uma cerveja, não se gasta nada nas festas de carnaval em Sousa. Eu fico me perguntando... de onde saiu esse extraterrestre que não se reconhece como sertanejo? que não preserva  suas tradições e costumes? Desde quando rico brinca carnaval? Desde quando a burgu

OS FACÍNORAS DO MUNDO

                                                                                                              Imagine se todos os facínoras do mundo pudessem dispor da boa técnica da fala além de seus famigerados sonhos mirabolantes, de chegar ao poder de alguma forma, mesmo que puxando o saco deste ou daquele, mesmo que beijando mãos, lavando pés, lambendo solas de sapatos, mesmo que a troco de pum! pum na cara, nos ouvidos, martelando e engolindo a seco por não vislumbrar outra maneira de crescimento profissional, intelectual e acima de tudo espiritual...  - Oh, mas, que pensamento infame o meu! os vermes não tem alma, não tem coração, não tem religião, são acéfalos, aculturados, geralmente tem memória curta, são insuficientes na sua escrita retrógrada e no seu raciocínio beócio. Naturalmente há que se saber, as amebas, os parasitas não são comparáveis a outros animais como por exemplo as tartarugas, por que embora lentas estas andam, tem objetivos, caminhos, longevidade; ao co