resenhasousense

Pracinha da Coletoria Adoro esta cidade. Amo Sousa, sua gente, suas ruas, suas deficiências, seus becos, suas esquinas, seu jeito de ser sertanejo com sua efervescência política, seus reclamos, seus protestos, sua gente bem humorada, e o sarcasmo das pessoas ao desenvolver suas críticas. Amo Sousa com suas tradições, suas festas e sua religiosidade. Amo Sousa pela história e a memória de sua gente nos tempos difíceis do cangaço; na revolução de 1930 onde teve papel destacado e preponderante no seu desfecho, bem como a revolução de 30 teve o seu começo em terras sousenses. Academia na praça da Matriz Amo Sousa pela sua história na época da repressão da ditadura militar quando o prefeito Antonio Mariz sofreu as agonias da prisão, mas, voltou aos braços do povo com um grito de liberdade na garganta e no coração! Antigo Cine Moderno Amo Sousa pela sua vontade política, pela pujança de seus líderes desde tempos remotos quando aqui plantaram a semente de uma grande cidade

O dia de finados não parece mais o dia de finados; transformou-se num dia qualquer para muita gente que desprovida de qualquer sentimento seja este cristão ou não, usa de sua bestialidade para praticar o comércio de velas e outros artigos dentro da cidade dos mortos profanando túmulos, jazigos, catacumbas, e a memória de seus mortos com sua ignorância e vai-e-vem dentro do cemitério, oferecendo suas tralhas dentro do campo santo a um e a outro com gritos de ordem como se estivessem numa feira tradicional de sábado ou num mercado público central. Do lado de fora de um cemitério no dia de finados, armam-se barracas e tendas com a alegação de venda de água e lanches, flores e velas, mas, o que acontece lá, é o comércio ilegal de bebidas e a circulação de bêbados e pessoas alcoolizadas dentro do cemitério, causando confusão e baderna entre os familiares e cidadãos em visita a seus mortos, num verdadeiro constrangimento e desrespeito ao sentimento alheio e ao dia de finados. Você já