Nova gestão e muito bla bla bla....
(barraca na feirinha Mariz das Artes)
Quase três meses após a posse do novo governo de André Gadelha em Sousa-PB e com relação a cultura desta terra via Fundação Municipal de Cultura ressoa apenas o velho discurso de adversários políticos do governo Tyrone, que pregava renovação cultural, visão ampliada sobre novas ideias para defender os artistas sousenses com a criação de uma nova mentalidade para dar acesso a todos os artistas nos projetos e ações do novo governo, em especial a cultura.
Até agora quase noventa dias de governo, só bla bla bla... só conversa mole! inovação? tem. No palco do coreto por exemplo, o antigo Matriz das Artes - que ainda está sem nome nesta administração, talvez por incompetência ou quem sabe ausência de humildade dos gestores públicos, sim, por que a ideia é coletiva, o patrimônio é público; como eu dizia, ainda não há nome para a feirinha dos domingos da praça da Matriz e as barracas da feirinha continuam vazias. De Trinta barracas, três ou quatro estão ocupadas, até quando?
Você pode perguntar, por que? porque falar é fácil, criticar mais fácil ainda, o fazer cultural é uma coisa dificílima, não é para qualquer um!
Neste domingo dia 24/03 me chamou a atenção a apresentação do músico Judimar Dias que trabalha na Fundação. Será por falta de atração que Judimar Dias funcionário do município foi lá fazer uma apresentação? e pode? vai receber pagamento por isto? o discurso está parecendo com o discurso de tempos atrás "Só dá nós" - Será?
E o esvaziamento total das barracas de artesanato? onde estão as novas ideias do Presidente da Fundação de Cultura de Sousa - Válber Matos? aquilo ali não tem como funcionar com o velho formato de barzinho, não foi pensado para isto, foi um projeto gestado para ser uma vitrine para todas as artes: cinema, teatro, dança, circo, manifestações populares, artesanato, artes visuais e literatura.
É triste e desolador chegar a conclusão de que um projeto bonito em mão erradas (é a mesma coisa de uma joia nas mãos de um ferreiro para ser lapidada) não tem como evoluir.
Bla bla bla... conversa fiada, conversa mole, muita embromação e pouca ou quase nenhuma identidade do que seja gestão cultural (imagine que eles encontraram a ideia e o equipamento físico das barracas na fundação e sem gasto nenhum) agora só resta colocar as ideias em prática e deixar de lero lero que ninguém é mais besta não!
Portanto, estamos vigilantes e vamos cobrar ação e empreendedorismo nessa área de gestão cultural, embora eu acredite que muitos pensem que carregar pau e pedra na cabeça seja ação cultural.
Não é!
Edilberto Abrantes.
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