Ibrahim Sued,

O grande colunista do Jornal o Globo Ibrahim Sued nos tempos áureos do glamour carioca entre as décadas de 1960 e 1970, ele um gentleman e um legítimo representante das colunas sociais no Brasil - para se ter uma ideia da importância do jornalista, ele foi o único brasileiro convidado pela rainha da inglaterra para assistir ao casamento real do Príncipe Charles com a princesa Diana em 1982 deixando muita gente no brasil enciumada com o prestígio internacional que gozava entre os grandes jornalistas e colunistas internacionais. Ibrahim Sued tinha carisma, um brilho pessoal de fazer inveja e era bem articulado com diversos setores da política e da sociedade. Fizera grandes amizades durante a sua vida, dentre essas amizades o Playboy Jorginho Guinle figura conhecida da mídia internacional e que junto com o colunista Ibrahim fez parte do "clube dos cafajestes" na boemia das noites do Rio de Janeiro.

Ibrahim tinha lá suas frases de efeito que usava na sua coluna de jornal e que representava bem o seu jeito crítico para denominar sua observação dos fatos que aconteciam nos eventos que cobria como colunista e jornalista crítico e de estilo.

Quando ele dizia: "Cavalo não desce escada" - muitos não entendiam, segundo o próprio Ibrahim,ele falava da falta de elegância das pessoas em se portar em público, em falar apesar da formação ou do poder aquisitivo que fosse possuidora. "Os cães ladram, mas a caravana passa" - Ibrahim atribuía a frase aos críticos e adversários que falavam da sua precária formação profissional, ressaltando que apesar da insatisfação de alguns, ele continuava com seu trabalho de colunismo social e jornalismo de grande competência. "A inveja é o mau hálito da alma" - "A mulher ideal é aquela que não percebe os nossos defeitos". Ibrahim era considerado o Papa do colunismo Social. Escreveu vários livros sobre etiquetas, memórias e sobre os bastidores das grandes festas sociais que frequentava como repórter e jornalista.

Ibrahim Sued faz falta, muita falta com suas frases ácidas e inteligentes. Fazia colunismo sem puxar o saco e sem fazer apologia a ninguem, era jornalista autodidata.

Edilberto Abrantes.