Sem sentido de coletividade

Perdemos o sentido da coletividade, da sociedade pensante. 
A democracia, o que é a democracia? e o que somos nós? um bando de sensacionalistas que vive à beira de um colapso nervoso em função do insano? de opinião imbecil sem conhecimento da proporção do alcance de nossas opiniões e entendimentos? O que é que há? Perdemos a compaixão, a ternura, a sensibilidade que nos diferencia dos irracionais? Somos inteligentes e informados demais para ter compaixão, ternura, tranquilidade, equilíbrio emocional... algo que talvez não seja inerente ao ser humano pós-moderno que somos e,  que talvez, possamos encontrar no divã de um analista burguês ou de um guru made in China adepto de tequila e de roupas de grife, as respostas de equilíbrio de que tanto precisamos.
É certo que vivemos a racionalidade da vida em sociedade e que  esta, é uma determinante para os interesses da elite e do lucro, como parâmetro norteador da guerra e da paz. Que paz? se em mais de 5.000 anos de civilização nunca houve paz entre os homens? Como conquistar sem a espada? sem o extermínio de milhões de povos, raças, tradições e costumes, credos e línguas? Quantos povos foram aniquilados em nome da conquista e do descobrimento? Maias, Astecas, Vikings, povos indígenas e da antiga África?  Porque embora a evolução humana, o renascimento, a inquisição, a revolução industrial, a  tecnologia, o capitalismo, a evolução neoliberal e a decadência econômica dos países ricos, continuamos pensando como senhores feudais, como reis e rainhas na época do descobrimento, da expansão comercial da Europa, desde o advento da revolução industrial...
Não interessa quem vai invadir quem... quem vai apertar o botão das ogivas nucleares... quem vai sofrer, quem vai ganhar e quem vai sumir do mapa... quem é comunista, tirano, ditador, democrata, cristão, ateu, belicoso... quem tem o apoio da ONU ou da OTAN... quem apertar o botão estará cometendo um crime, e será tão criminoso quanto foi Hitler e Stálin, e tantos outros heróis de guerra que nos tem como pobres coitados, leitores de suas propagandas de guerra, que cria em nosso dia a dia seus monstros e nos faz ver como criminosos pessoas como nós a quem devemos odiar e apoiar o seu extermínio, na condição de sentenciados de morte por estes senhores da democracia ocidental hipócrita, que pune um cidadão por assédio sexual por um simples beijo adolescente, mas, não vê nada demais quando um ex-presidente enfia um charuto inteiro nos grandes lábios da sua parceira, em pleno expediente de um gabinete presidencial. 
Guerra? por que a guerra? o que ganhamos com elas? Queremos a PAZ, devemos lutar pela PAZ.
Somos irmãos tanto dos Coreanos do Norte como do Sul, o resto é especulação econômica. Deve prevalecer na política o bem estar, o consenso, a harmonia e as garantias individuais do cidadão pelo Estado. A coletividade construída pela sociedade para o bem de todos, não pode ser um sonho, mas, uma realidade e único caminho para a PAZ, PAZ, PAZ!

Edilberto Abrantes.

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