Que doideira é essa?

 Doideira! O cara matou a namorada, disparando sobre ela todos os tiros que havia em sua escopeta miliciana, num misto de selvageria e brutalidade que só um animal raivoso, pode exprimir tamanha sanha assassina, tamanha vontade de matar, de despejar sua inconteste e incontida fúria no corpo da mulher com quem tinha uma relação afetiva (eram noivos...). O crime teria como causa o ciúme machista do cidadão? ou poderia ter sido um surto? um momento de loucura, como alega o assassino frente às câmeras de TV, já que o ato criminoso foi documentado em vídeo?
 É, ele surtou... matou por amor. Por amor? alguem mata por amor? não é por ódio? por revolta? pela violência ou desequilíbrio emocional? Quem ama, mata?
Outro cidadão ganhou as páginas policiais, quando brigou com a mulher e dela se separou. Inconformado, matou as duas filhas, a mulher e se matou.
Uma mulher no Ceará, assassinou um filho autista, colocando veneno de rato no sorvete da criança e ainda tentou assassinar o ex-marido, envenenado. Segundo a polícia o filho era autista e razão do crime de assassinato, e o ex-marido tem um bom salário na polícia e um  seguro de vida.
E mais um, e mais outro... Na França um doido, pinel da cabeça, pinel e sem condições de andar pela rua; exercendo a condição de co-piloto de uma aeronave de grande porte, matou mais de 180 pessoas jogando o avião contra uma montanha nos alpes franceses, sabe-se lá por que... Centenas de pessoas ficaram sem a sua família - pai, irmão, mãe, amigo, amiga, vizinho, tio, avô, avó, vitimados pela loucura de um indivíduo que é responsabilidade do Estado que o manteve no emprego, mesmo sabendo de seus problemas psicológicos, mantendo sob sua responsabilidade a vida de centenas de cidadãos.
Na internet vem a notícia de uma grande tragédia nas redes sociais; meninas de todos os cantos espalhados pelo mundo criaram uma rede suicida e se despedem do mundo através do suicídio coletivo, pré-agendado, de forma silenciosa, matam-se, dão fim à suas vidas vazias, sem objetivo, sem resposta, sem questionamentos para que vieram ao mundo, por que a vida?
As pessoas nas redes sociais estão matando; matando-se; deixando-se matar; deixando-se enganar; enganando-se; deixando-se ver, e a sua alma, seu corpo, sua casa, seu caminho de ir e vir, numa forma primitiva de se mostrar sem limites, sem resguardo, sem medo.
A morte, o roubo, o achaque, a aberração, a crueldade, a corrupção são os ingredientes que mantém a mídia em evidência; é o que dá visibilidade e dinheiro para as grandes companhias jornalísticas. 
É a bunda, o sexo fácil, o silicone, o peito caído, o peito balão, o efeito Botox; a plástica, a cara nova, a silhueta do vende-se, da entrega fácil, da virgindade leiloada pela internet e o crime enlutando as famílias.
A notícia da traição, do traidor, do traído, do corruptor, do corrompido; o corpo nu sem roupa, o gemido, a promiscuidade, a prostituição, a droga e o vício em todos os setores da sociedade fazendo vítimas, fazendo o infortúnio das famílias, transformando sonhos em prostituição.
A morte é banal, é viril, é consequência, é do progresso, é do mundo consumidor - movimenta um comércio funerário que rende milhões em negócios todos os dias (temos uma bósnia) entre São Paulo e Rio de Janeiro com tantos mortos e velórios no dia a dia destas metrópoles. Os programas de televisão de maior audiência no horário nobre tem o cunho policial, de noticiar crimes e chacinas.
Que doideira é essa? ou o mundo endoidou de vez ou de vez endoidamos nós.






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