Vivemos no mundo surreal
Não estamos num mundo real onde tudo acontece de acordo com nossas conveniências, ou de nossas ações e vontades. Vivemos num mundo surreal, tal qual uma tela de Salvador Dali. É um tempo de conflitos sociais e ideológicos. O coletivo é um pesadelo individual de cada cidadão que não o enxerga em sua miopia como sendo a saída para uma vida comum. Somos seres de outro planeta, num universo que não é nosso, numa galáxia que não é nossa; orbitando entre asteróides e lixo espacial na mais desgastante e perigosa viagem que a nossa nave e seus tripulantes enfrentam rumo ao desconhecido. Estamos presos num buraco negro, sendo sugados pela sua força magnética rumo ao nada, à estática da escuridão, onde não existe frio ou calor; ventos refrescantes, brisas atenuantes, oscilações climáticas, veredas, vertentes, escolhas, brechas que possam nos oferecer opções... Estamos no controle do mundo em meio a botões de comando, painéis de controle e mouses, chaves de partida, ignição. Somos condutore