PAPO ESTRANHO

- Mamãe eu quero trepar! Quero rasgar a boca do cofrinho, mamãe!
- Sinistro! A Mina  detonou, doido. - Disse um adolescente para o outro.
- É meu, a Mina é incendiária! pegou geral! muito underground... valeu rino!
- Arrepiou, mermão! filosofou, maluco! ta aí, cara... dinamite pura!
- É Sapão! labirinto cósmico, meter o dedo no fresado e não sentir latejar!
- Daqui cara! to ligado! forjada legal, animal.
- Se a Gata quer, vamos rasgar geral!
- Ih, Pumba!
- Fissurei...
 E assim, a nossa rapaziada queima os neurônios entre iogurtes e refrigerantes nas suas idas e vindas
à geladeira e a despensa para forrar o bucho, a pança que é a única coisa real que eles tem, dentro dos 
padrões e valores sociais da sociedade moderna, pois, de resto vivem alienados e aleatórios ao processo
de crescimento e evolução do homem, coisa que para eles não vale nada, a não ser a internet e os computadores de última geração com sua inovação digital e tecnologia de ponta.
De resto, continuaremos a ouvir os papos mais estranhos de nossos jovens e adolescentes que vivem a 
desenterrar dialetos e línguas estranhas para se comunicarem e se dizerem inseridos no mundo virtual com
seus modos e manias, sua indiferenças, seus valores, seu desinteresse pelas questões sociais e políticas
cada dia mais latente dentro da sociedade.


Edilberto Abrantes.

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