Feiras Livres

Feira Legal de Vitória-ES

 As feiras livres nas cidades remotam desde a antiguidade quando mercadores do mundo inteiro em suas viagens marítimas negociavam seus produtos através do livre comércio em cidades como Veneza na Itália, Constantinopla na Turquia e tantas outras cidades espalhadas pelo mundo. Desse modo, as feiras livres passaram a ter um importante papel na economia das cidades, pela sua importância na circulação de mercadorias e capital, tornando-se um fator importante para o desenvolvimento das cidades do interior e de pequeno porte, pelo seu fator aglutinador de diversos segmentos comerciais em um único lugar.

             As feiras livres hoje nas cidades brasileiras vendem de tudo, desde produtos hortigranjeiros, frutas, Carnes e seus derivados, Suínos e Frangos, Peixes, produtos de mercearia e confeitaria como frutas secas, e roupas e vestuários, calçados, mobiliário de madeiras, plantas ornamentais, temperos, etc.

              Para lidar com toda essa diversidade de produtos não é fácil,  é preciso muito planejamento por parte dos orgãos gestores ligados às prefeituras municipais que por falta de estrutura tem deixado correr frouxo a administração das feiras livres que após muitos anos não tem avançado em se tratando de organização e limpeza.

              Ainda se vê muitos feirantes jogar frutas podres no passeio público das feiras em prejuízo dos frequentadores das feiras e dos próprios feirantes que convivem em um ambiente de risco, podendo sofrer um acidente provocado pela sujeira de restos de frutas que são jogados ao chão sem nenhum controle ou represália por parte dos orgãos que gerenciam o evento. Não há coletores de lixo, nem campanhas educativas para estimular boas práticas aos feirantes e tampouco monitores para disciplinar as feiras com informações e sugestões de convivência sustentável.

               Estamos como na idade média: esfolando um perú em plena via pública e a única vigilância é a vigilancia da mulher ciumenta de olho na feira. Bem que poderia ser diferente!

Edilberto Abrantes.