Tristeza não dá dinheiro

Um casamento quando é sério, quando é seguro, ele é firmado para ser indissolúvel, duradouro, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, seja para rir unido e chorar unido nunca separado, este é o tipo de casamento que todos nós desejamos para nossos filhos e para nós mesmos, é um casamento abençoado por Deus, uma aliança mútua entre dois extremos de benefício comum.
Na tragédia que se abateu sobre o povo pernambucano e alagoano nos últimos dias, é de se notar a falta de empenho dos políticos brasileiros e em particular os políticos pernambucanos e alagoanos que mesmo próximos às eleições para o governo do estado e para o legislativo federal e estadual se mantiveram ausentes do foco da tragédia mais preocupados nos jogos da copa do mundo e em suas candidaturas políticas, enquanto uma população carente dormia ao relento vitimadas por enchentes à espera de uma ajuda humanitária e solidária.
Não se viu de maneira alguma a classe política sujar os pés de barro para socorrer este ou aquele desabrigado que perdera tudo em meio à enxurrada. Só se ouvia dizer qua a burocracia era grande e que esta seria o entrave para um atendimento de emergência às vítimas. Uma pergunta: Por que para festas de São João, de São Pedro, de Santo Antonio não falta dinheiro? Por que se gasta tanto com supérfluo e festas chegando a se patrocinar milhões e milhões de reais com festas juninas pelo país afora e não se tem dinheiro para ocorrências emergenciais? Daqui a dois meses haverá eleições, o povo será que vai esquecer? O mesmo político que não socorreu, não foi solidário, não foi cidadão; esse mesmo indivíduo vai bater à porta dos desabrigados para pedir seu voto e sua simpatia. Alguém duvida? As cidades de Barreiros e Palmares na zona da mata de Pernambuco que o digam.
O presidente Lula visitou em sobrevoo as cidades atingidas pela tragédia e até chorou, prometendo a reconstrução das cidades destruídas. Quem dera tívéssemos um país de Lulas, talvez não precisássemos nos envergonhar tanto com a classe política.


Edilberto Abrantes.

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