E AÍ, CIDADÃO?

O cidadão sousense reclama de tudo hoje em dia. Quer consumir água de qualidade, mas não quer pagar pelo seu consumo. Quer consumir o conforto do ar condicionado, do microondas, do computador com internet, mas não quer pagar pelo consumo de energia, e muitos acabam usando o famoso miau, o gato para desviar energia elétrica da companhia distribuidora de energia. O cidadão quer uma rua limpa é o primeiro a jogar o lixo na rua, na porta de sua casa. Mas, e os esgotos estourados? o lamaçal em frente a sua casa? como? não foi ele que construiu dentro de uma lagoa? não é ele que entope bueiros e galerias por onde correm os esgotos e a água da chuva? não é ele que joga detritos nas vias de acesso a cidade e estradas vicinais? reclamar de que cidadão? a saída não seria se adequar à vida em comunidade e fazer o melhor possível por sua cidade, o lugar onde voce vive?

O STTRANS - Departamento de Trânsito do Município de Sousa com o objetivo de regulamentar o trânsito de veículos no centro da cidade, colocou placas de regulamentação proibindo estacionamento em frente aos Bancos do Brasil e Bradesco na rua João Pessoa, e o que é que os usuários e motoristas fazem? estacionam seus veículos embaixo das placas e ainda querem brigar com os agentes de trânsito, revoltados com as multas lavradas pelos oficiais do trânsito de nossa cidade.  O uso obrigatório de capacetes por motociclistas e do cinto de segurança pelos motoristas são contestados diariamente e geram insatisfação nos proprietários de veículos. Afinal, o que querem esses cidadãos? educação também se faz pelo bolso e pela penalização das infrações cometidas; temos que seguir a lei para vivermos com suas regras e normas, nunca à margem dela.

O cidadão precisa entender que a cidadania é um direito de todos, e que por isso todos tem o dever de exercê-la.

Precisamos rever nossos conceitos e absorver as mudanças necessárias para a vida em comunidade, é bem verdade que somos todos índios e sendo assim respeitar o ambiente em que vivemos. Não fosse assim não haveria como dividir as mesmas nescessidades, pois cada um com seu cada um seria o caos.

Edilberto Abrantes.