Justiça para quem precisa de Justiça...
Não acredito mais nas ideologias políticas, nas instituições democráticas e muito menos na justiça brasileira como poder mediador para condução do processo eleitoral. Primeiro por que está mais do que provado que a lei que disciplina e regulamenta as eleições e todo o processo eleitoral é muito frágil e sobrevive dependendo dos ventos de onde é soprado.
Um candidato tem sua candidatura registrada de forma legal, tira 1.300.000 (Um milhão e Trezentos Mil) votos e aí vem o MP e tenta desclassificá-lo alegando que este candidato por ser analfabeto não pode ser votado. Mas pode registrar candidatura? mas pode votar em outro candidato? que lei capenga é esta? estamos exercendo nossa cidadania de forma verdadeira?
Como pode ser, que um candidato tenha o seu registro de candidatura negado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mas seja votado pela população, faça campanha eleitoral, participe de comícios, da propaganda eleitoral, do horário gratuito do Rádio e da TV, tenha o seu nome na urna e o seu rosto gravado nela para opção do eleitor, e mesmo sendo escolhido pela vontade popular com mais de 1.000.000 (Um Milhão) de votos, dependa dos votos de velhos Juízes togados, da vontade suprema desses juízes para ter o seu registro de elegibilidade daqueles que a lei coloca acima da vontade popular. Se é assim, por que votar? para exercer direito de que? voltamos ao tempo da escravidão quando o povo não tinha direito ao voto? que país é esse? Será que é justo que um desembargador ou um ministro da suprema corte tenha mais direito do que a sociedade em escolher este ou aquele para exercer um mandato político?
Precisamos urgentemente rever nossas leis, tornando-as claras e transparentes. Chega desse papo de caso a caso, as leis e o direitos tem que ser para todos indistintamente, sem favorecimentos de partidos e facções doa a quem doer.
O Brasil precisa mudar, está mudando, a sociedade precisa acompanhar esta mudança que não é somente aqui, mas mundial. O povo merece respeito na hora do voto. É preciso reconhecer a vontade do eleitor. Justiça paraque precisa de justiça.
Edilberto Abrantes.
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