O Caos dos Hospitais Públicos!

Com o sucateamento da rede pública hospitalar no estado da paraíba e a omissão dos poderes constituídos MP, os tribunais de justiça, as instituições não governamentais, os clubes de serviços em geral, as câmaras legislativas do estado e dos municípios, o que se vê é muita gente morrendo nos corredores dos hospitais públicos vítimas da falta de atenção básica, exames clínicos precisos, e encaminhamento urgente para unidades de tratamento intensivo nas cidades de maior porte como Campina Grande e João Pessoa cidades que tem hospitais aparelhados prontos para atendimento médico de urgência, mas que estão com suas demandas hospitalares em colapso por não poder suportar a carga de pacientes vindos de todo o interior do estado além da área metropolitana. Não é só isso. A política e os partidos políticos que se sucedem no poder na paraíba criaram uma enfrentamento tão acirrado, que a saúde no interior do estado anda a passos de tartaruga e sem qualquer envolvimento com a prestação de assistência médica e serviço social à população mais carente. Basta exemplificar um caso acontecido no Hospital Regional de Sousa, quando a direção do hospital desligou um aparelho de Eletrocardiograma que estava sendo operacionalizado por uma funcionária do hospital em um paciente cardíaco, simplesmente por retaliação à funcionária por esta ser partidária de outra facção contrária à direção do hospital. E o respeito ao cidadão que ficou sem o serviço prestado? e o respeito ao município que paga pelo serviço executado através da gestão plena de saúde?

A situação é tão precária que falta gases e equipamentos de primeiros socorros; falta remédios básicos e material cirúrgico, além de equipamentos de Raio-x, médicos especialistas e enfermeiros treinados para atendimento à população. Uma coisa não falta: politicagem e cinismo! Por isso, as pessoas antes de procurar um hospital público para atendimento preferem morrer em casa, segundo estatísticas de revistas médicas especializadas.

 

 Deus tenha piedade de nós!

Edilberto Abrantes.