O crack, não é um caso de polícia
Uma grande epidemia está tomando conta de nossa cidade, de forma viral, perigosa e assustadora, tornando-se um caos na saúde pública, com muitas pessoas contaminadas e afetadas por esse grande mal que nos entristece a todos, tamanha é sua ação devastadora no organismo das pessoas, transformando vidas em flagelos, fantasmas alucinados pela seiva maléfica do crack esta droga mortal e silenciosa que tem devastado famílias e seres humanos através do seu consumo, segundo as estatísticas oficiais atingindo crianças e adolescentes na sua fase mais vulnerável, na idade escolar.
Uma procisão de viciados, de drogados perambulam todos os dias pelas ruas, pedindo, esmolando, assaltando, roubando para consumir e ser consumido pelo vício, por essa doença fatal do crack. Por ele não há mais o amor fraternal de filho para pai; de pai para filho; de marido para esposa; de filho para mãe; de irmão para irmão; de vizinho para vizinho.
E o estado? está aí com prisões e delegacias prendendo e condenando viciados e traficantes de drogas. Nossas cadeias não comportam tantos delinquentes e dependentes químicos, doentes e viciados na desventura de sua loucura, do consumo obrigatório e sem saída do crack e sua viagem sem volta, sem esperança, sem perspectiva.
É difícil acreditar, mas, vivemos em meio aos fantasmas da dependência química, dos espectros da droga mortal do crack, gente que bate à nossa porta todos os dias; gente que cruzamos ao longo do caminho em nossa jornada diária...
O crack não é um caso de polícia, mas, de saúde pública.
O crack mata! é preciso alertar a sociedade e o estado sobre o crescimento desse mal na nossa comunidade.
Edilberto Abrantes.
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