EM TERRA DE CEGOS...

                                               A arte de bem governar não é uma unanimidade nos governantes de nosso estado e de nosso país. Primeiro porque as necessidades são muitas, as demandas enormes e a receita insuficiente para fazer face a tantos problemas encontrados pelos governantes em seus primeiros dias de governo. A sociedade se desdobra em cobranças. Querem emprego e renda. Investimento em infraestrutura, esgotos e abastecimento d'água, pavimentação de ruas, melhorias na educação, na saúde, no assistencialismo social e pagamento em dia a fornecedores e funcionalismo público; sem contar que buscam prefeitos e governadores para gastos com festas e eventos. Os prefeitos e governadores ficam no dilema: Ou pão ou Circo! Muitos prefeitos sem ter sequer ideia de como proceder, como governar seus municípios, usam inadequadamente os recursos públicos, relocando valores ora daqui para ali, para lá e etc, e depois caem num mar sem fim de problemas com os tribunais de contas, e tem suas contas rejeitadas, são processados não por desinformação, mas por falta de assessoria para conscientizá-los do risco da falta de controle com os gastos públicos. Há ainda os agitadores, aqueles que usam a imprensa para instigar a população contra a administração pública deste ou daquele político que se não é seu desafeto político, é adversário de seu empregador, patrão e mentor político. O povo? O povo gosta de ver o circo pegar fogo. Não ver a banda passar faz parte da cultura do povo. Todo dia é dia de Carnaval. E qual é a sua cor preferida? o time por quem você torce? de que lado está o sol? Não importa de que lado o vento faz a curva se estamos no meio do vendaval! Em terra de cegos quem tem um olho é caolho.

Edilberto Abrantes.                   

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