Vai uma esmolhinha aí, doutor?

Definitivamente não dá para entender esse país chamado Brasil! Sétima maior economia mundial e um dos piores índices de renda per capita do planeta! um dos índices mais baixos de alfabetização no mundo e um dos piores da américa latina, perdendo para países como Colômbia e Equador. E pensar que a mídia burra anuncia aos quatro ventos que o país está aberto para estrangeiros aqui se fixarem; para tirar nossos empregos, é claro! Os mais ousados e mal intensionados vão dizer: os estrangeiros são mais qualificados do que nossa gente. Será? acredito que não, pois como explicar a grande quantidade de cientistas e pesquisadores brasileiros espalhados pelo mundo? Países como Estados Unidos, Inglaterrra, Alemanha, Espanha, Holanda e França estão com suas instituições e universidades abertas para essa mão de obra especializada brasileira e não largam o osso de jeito nenhum (o restante dos estrangeiros vão varrer chão e lavar prato e limpar latrinas) nestes países.
Aqui se fala em tudo do carrão da celebridade, do chifre da mulher do vizinho, do roubo do político corrupto, do gol perdido numa partida de futebol, mas não se fala em direitos do trabalhador, em uma política salarial justa com ganhos reais; e nada da situação do povo brasileiro, que vota de forma obrigatória nas eleições, mas ganha um salário de fome, enquanto o Congresso Nacional vota um aumento de 63% para Deputados e Senadores em apenas 5 minutos de discussão, o salário mínimo do trabalhador ganha um aumento de 8% depois de 15 dias de discussão em plenário com alegações  de governo e oposição de que vai quebrar o país um aumento maior; vai quebrar a previdência, quebrar o mercado, etc. Nessa história quem quebra a cara mesmo é o trabalhador assalariado e seu nariz de palhaço, agora com um píres na mão em tempos neoliberais, de globalização, de arrocho, de sensacionalismo e muita safadeza.
Vai uma esmolinha aí, doutor?

Edilberto Abrantes

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