A Cultura e sua Transversalidade

"Assaltaram a gramática, assassinaram a lógica..." e aí? como dizia os Paralamas do Sucesso, está difícil fazer cultura neste país, nestes trópicos com tanta gente sem saber nadar por esses mares, nessas águas cálidas pela calmaria e os passos lentos de tartaruga frente a tantos problemas que a cultura enfrenta em nosso dia-a-dia. Problemas de ordem sociocultural na relação de seus atores com a dialética e a ignorância dos envolvidos, sempre voltados para os interesses de classes e jamais do inconsciente coletivo. Muitos acreditam numa cultura de eventos, ou produções mirabolantes com grandes investimentos e grandes somas de dinheiro envolvidos neste processo de levar a cultura ao cidadão. Outros acreditam que fazer cultura é lutar por seus interesses ou da sua classe, ou em prol de um movimento cultural, de um grupo ou de uma ideia. "Cultura é regra, arte é expressão".
Então, se cultura é regra, é de todos, da coletividade, da comunidade e deve ser feita pela sociedade e para ela de uma forma ampla. Não há mais espaço em nossos dias para pensarmos a cultura apenas como sendo arte, como sendo deste ou daquele movimento seja este de resgate, de preservação ou difusão. Devemos pensar na cultura de forma transversal no seu envolvimento com outros seguimentos como a educação, a saúde, o turismo de uma forma antropológica, inserindo o ser humano em todas as vertentes de vida e sem preconceitos, e sem ressalvas, mas aberto a todas as formas de cultura proporcionadas pela transversalidade.
Vivemos um grande momento cultural no mundo e depende de nós viver esse crescimento da cultura no contexto mundial.

Edilberto Abrantes.

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