Por uma Saúde melhor!

O que se faz com o Sistema de Saúde nos pequenos municípios brasileiros é um verdadeiro crime. Tanto nos hospitais públicos como nos hospitais e clínicas privados a estrutura hospitalar vive a precariedade de um sistema como uma demanda crescente e um investimento pífio ou quase nada, por aqueles que gerenciam a saúde pública. Não há médicos especializados para atender as demandas e a população doente que enche os deficitários leitos dos hospitais públicos e privados.

Falta equipamentos para exames de precisão como Tomografia, Ressonância Magnética, Raio-X em função de tantos traumas resultados de acidentes e suas consequências desastrosas nas ocorrências do nosso dia-a-dia. 

Falta médicos especialistas (Neurologistas, Cardiologistas, Neuro-cirurgiões, Traumatologistas, Anestesistas) e tantos outros profissionais em nossas cidades do interior que vive a vanguarda da fibra ótica da telefonia de celular, a internet da rede mundial de computadores, as motocicletas e os automóveis circulando em substituição ao Jegue, a televisão de plasma, a antena parabólica e as Tvs à cabo!

Estamos vivendo sob o efeito bumerangue no mundo moderno das novas tecnologias com a descoberta de novos produtos para o consumo, para a satisfação de nossos desejos, mas sem estrutura para cuidar de nós mesmos, de nossa saúde e de nossa família. Um exemplo?

Um acidentado em Sousa tem que viajar 350km para ter atendimento especializado de um Neurocirurgião caso tenha um tramatismo craniano e 420km para uma Ressonância Magnética. 

É preciso que as autoridades governamentais deste estado e a sociedade civil sejam alertadas para este fato gravíssimo, pois doença é algo que acontece com qualquer um e não manda recado.

Precisamos equipar nossos hospitais com equipe médica de ponta e máquinas modernas e UTIs prontas para atender o cidadão com a precisão que deve ser quando acontecer o sinistro.

Se a saúde é um bem de todos, a luta também deve ser de todos.

Sousa merece ter uma unidade hospitalar com a mesma eficiência e o mesmo padrão de atendimento de Campina Grande e João Pessoa. Por que não?

 Edilberto Abrantes.